Besta vencedora
Entre Bagnaia e Martin aproveitando o fim de semana de Misano-2 está – surpreendentemente – Enea Bastianini. O nativo de Rimini torna-se pela primeira vez profeta em sua terra natal em casa, relançando-se na corrida pelo título e conquistando um sucesso que será comentado pela forma como chegou. Na verdade, depois de muito tempo perseguindo Jorge Martin, a Fera conseguiu virar o rumo da corrida logo na última volta, mergulhando na curva 4 e passando à força em detrimento do líder do campeonato mundial com uma manobra que dividiu a cabeça do paddock ao meio. Para os espanhóis estava além do limite e portanto devia ser penalizado; para os italianos foi regular e, portanto, merecedor de aplausos.
Ataque final
“Atacar na curva 4 na última volta foi a única maneira de tentar vencer a corrida“, Bastianini explicou de forma muito simples na conferência de imprensa. Falando aos meios de comunicação após a corrida, #23 – que dedicou o seu sucesso ao falecido Luca Salvadori e à ‘sua’ Romagna que atravessa um período muito difícil – entrou em mais detalhes, ‘devolvendo’ a responsabilidade pelo seu próprio contacto para Martinho. “Só Jorge e eu sabemos como foi – Pensamentos de Bastianini – ele sabe que ouviu meu barulho. Ele ouviu meu barulho e desligou. Ele fez a mesma coisa que tinha feito na saída da curva 6, quando eu queria entrar no Quercia, mas ele me fechou e tive que frear. Se quisermos falar de movimentos extremos, o dele não foi diferente“.
Em direção à Ásia
Agora para Bastianini também assume outro valor longa série de cinco corridas na Ásia. A diferença em relação ao topo ainda é considerável – 59 pontos – mas a Fera chegará ao Leste nas asas do entusiasmo: “Gosto de como estamos fazendo as coisas funcionarem. Estou feliz com o trabalho que a equipe está fazendo, o que não é subestimar nada. Ele está tentando me dar 100% para poder vencer, então é uma boa condição. Agora começa a turnê asiática, que eu adoro“. Haverá fogos de artifício, já vindos da Indonésia.