Pecco sempre vence no sprint
No MotoGP, a era dos títulos mundiais atribuídos com três, quatro e às vezes até cinco corridas de sobra já passou. Na verdade, nas últimas temporadas, com os dois títulos mundiais conquistados por Pecco Bagnaia em 2022 e 2023, a conquista aritmética do campeonato também chegou a Valênciana última rodada da temporada. Ao longo do ano, porém, o fio condutor destes campeonatos sempre foi o de voltar.
Em 2022, Bagnaia teve que recuperar pontos sobre Fabio Quartararo, enquanto no ano passado o papel foi invertido, com Pecco na frente para defender a margem de pontos e Jorge Martin na retaguarda tentando uma recuperação que mais tarde se revelou em vão. Desta vez, porém, entre a Ducati nº 1 e a Martinator a discussão sempre esteve equilibrada. A única exceção foi a mini-fuga do espanhol nas primeiras corridas, mas agora depois de 11 GPs e com nove corridas ainda pela frente a diferença entre os dois candidatos é de apenas cinco pontos.
O precedente de 2015
Voltando à história do MotoGP, é bastante raro dois pilotos estarem tão próximos depois de este número de corridas já ter sido arquivado. A última situação comparável é a da infame temporada de 2015, a de Duelo Lorenzo-Rossi tudo dentro da garagem da Yamaha e onde a inimizade entre o Doutor e Marc Márquez explodiu em toda a sua aspereza.
Na época, após a corrida de Brno e 11 rodadas disputadas os dois porta-estandartes da casa Iwata estavam até emparelhados no topocom 211 pontos obtidos cada. Nesse caso a situação ficou ainda mais equilibrada pelo facto de haver menos corridas ainda por realizar, dados os calendários mais curtos: na verdade, restavam apenas sete pontos de GP no final da temporada. O fio condutor que une estas duas histórias é obviamente também o Dérbi Itália-Espanhana esperança de que desta vez o resultado do desafio não transcenda a vertente desportiva como aconteceu há nove anos.