O piloto da BMW aguarda seu grande rival
“Consegui ultrapassar Razgatlioglu, este ano parece impossível”. Álvaro Bautista ele não se arrependeu particularmente do resultado da Corrida-2 em Portimão, Portugal. O bicampeão mundial com a Ducati assumiu a liderança por algumas centenas de metros, apenas para cair no chão imediatamente após ultrapassar o piloto da BMW.
Razgatlioglu teve então de superar o companheiro de box de Bautista, Nicolò Bulega, no sprint, mas a sensação é que se Bautista não tivesse caído a luta entre o turco e o antigo piloto de MotoGP teria sido decididamente acirrada e tudo menos previsível. Há um ano em Portimão Razgatlioglu teve de mastigar um sabor amargo ao perder no sprint e o facto de o motor não ser certamente um dos pontos fortes da Yamaha R1 foi mais um motivo para aceitar o Aposta BMW.
O registo alcançado em Portimão de 13 vitórias consecutivas certifica que a aposta foi, no mínimo, ganha também porque por uma razão ou outra os adversários de Razgatlioglu, pelo menos os mais credenciados nas vésperas do campeonato, estão em dificuldades. Jonathan Rea não está a florescer na Yamaha e Bautista tenta aos poucos resolver o dilema do lastro – 7 kg – juntamente com os técnicos da Ducati. Razgatlioglu, agora a caminho de conquistar o seu segundo título de Superbike depois daquele que conquistou com a Yamaha em 2021, ‘celebrou’ o regresso de Bautista ao topo no Algarve: “Não sei por que a temporada de Bautista tem sido tão complicada até agora – as palavras do piloto turco noticiadas na edição de hoje do jornal desportivo espanhol COMO – mas aos poucos está voltando ao seu nível. Estou ansioso porque gosto das batalhas com o Bautista, se eu correr sozinho ficarei entediado. Além disso, não é agradável para o público em casa e na pista. Acho que se divertiram muito na Corrida 2 em Portugal.”