Uma Copa do Mundo cada vez mais vermelha
Esperando para começar na Áustria em ‘volta de retorno’ da temporada 2024, com dez rodadas ainda a serem disputadas após as dez já arquivadas até o momento, Gestão de topo da Ducati podem ficar à vontade nos escritórios do Borgo Panigale para contar com o ábaco que número de recordes que estão quebrando GP após GP.
O último, que chegou a Silverstone, é um daqueles destinados a ficar gravados nos livros de história por muito tempo, até porque os centauros das oito Desmosedicis em pista este ano ainda podem melhorá-lo: nunca na história do MotoGP um único fabricante conseguiu monopolizar o pódio por sete Grandes Prémios consecutivos. A Ducati conseguiu e entre Jerez e o GP da Inglaterra alcançou 21 pódios consecutivos com os seus pilotos sem interrupção.
Trigêmeos em sequência
Números assustadores e constrangedores para a competição, que este ano deveria ter ficado perto do topo e que, em vez disso, foi recuada ainda mais do que no ano passado, como comprovam os números frios mas eficazes do ranking. Neste sequência infinita de trigêmeos Obviamente, destacam-se os sete pódios consecutivos de Pecco Bagnaia (com cinco vitórias), seguidos dos cinco de Martin (uma vitória), dos quatro de Marc Márquez e dos três de Bastianini (com uma vitória). Bezzecchi e Alex Márquez completam a formação, ambos alcançando o pódio nestes ‘sete magníficos’ GPs.
Como se isso não bastasse nestas últimas sete corridas apenas uma vez, em Barcelona, o póquer da Ducati não alcançou as quatro primeiras posições. A ronda catalã foi também a única das últimas sete em que uma moto Borgo Panigale também não venceu a corrida Sprint. Nesse caso Aleix Espargaró prevaleceu sobre a Aprilia. Depois da derrota em Austin em meados de abril – precisamente às mãos da Aprilia – a Ducati voltou a dominar a competição com ainda mais força, deixando poucas migalhas na mesa para os seus adversários.